sábado, 5 de novembro de 2011

Sobre o viver:

Aplausos senhoras e senhores!
O tempo está morto.
Estamos mortos.
Dormimos acordados a nossa realidade,
O que é o sono senão o desejo reprimido de morrer?
O tempo passa,
E nós mórbitamente o dividimos, o desejamos...
Rápido, mais rápido!
Todos os dias a mesma programação...
Mas eu ainda sonho.
Sonho?

sábado, 29 de outubro de 2011

Profundisse

Cansei de construir amores, criar valores e anseios que como uma máscara tento encaixar nas pessoas.

Quero ser destruída e construída por você. Quando nos permitimos, entramos em uma estrada perigosa. Não quero uma versão melhorada de mim, nem bonificações por assim ser, quero você sabe muito bem, venha comigo dançar nessa roda.

Cansei de intensidades inventadas, cansei-me de toda essa nomeação de valores e sentimentos, que criam vida própria e acabam enganando a sua criadora.

Que fique muito bem explicito: Se não sabe nadar que fique na superfície, não quero prazeres comedidos nem diminutivos sem tesão.Tudo isso faz parte do que sou, se quiser vir venha depressa, tenho planos pro inesperado.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sobre perfeição:

Não,
Eu não sou a mulher perfeita.
Sou daquelas que dá risada quando ninguém entende a piada,
Anda com uma calça desbotada e um All star furado
Como lasanha e adoro um chocolate.

Eu não sou a mulher perfeita.
Não gosto de vestidos, minhas unhas não são pintadas
Meu cabelo está sempre bagunçado,
O meu rosto fica corado com uma pequena frase pronunciada.

Eu não sou a mulher perfeita.
Sou desencanada e não sou inteligente,
Não entendo de música mas acho o som pertinente,
Não sei cantar mas canto,
Não sei poetizar, mas faço poesia.

Eu não sou a mulher perfeita.
Não tenho uma cintura 36 e não peso menos de 60
Tenho um senso crítico devastador
E um humor sádico.

Eu não sou a mulher perfeita porque meu nome não é manequim.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sobre inconstância:

Na inconstância de ser o que sou é onde talvez eu mais permaneça.
Não compreendo os que vivem com uma única ideia
E dizem que nunca a mudarão.
Não entendo os que fazem do seu acondicionamento sua completa condição.

Sobre a verdade:

Quisera eu encontrar o verso que me traduz,
Que como uma queda fisesse choro e surpresa.
Um verso estranho, carrasco e duro.
Que transcende de uma forma violenta
Meus sentimentos para com o mundo.




Sobre entregas:

Ao poeta de um só rim, deixo a certeza que eu nunca soube filtrar.
Ao advogado de um só olho, a justiça que nunca pude enxergar.
A assistente social de meio coração, deixo a criança que não soube ajudar,
Aos professores sem sonhos, deixo as poesias que nunca criei
E aos Inconstantes e tristes estudantes deixo uma semente,
Você a recebe nesse instante.

Sobre necessidade:

Pois há quem exalte as lágrimas
E outros que de todas as formas tentam esconde-las.
Pra mim chorar despensa datas e farsas.
O necessário é chorar.
As lágrimas são a nossa chuva
É preciso mudar nosso tempo, desabar.
O necessário é chorar.
Aliviar as nuvens e acabar com a seca dos rostos pálidos
Porque o mais bonito que se pode ver
É um homem transcendendo-se pelos olhos.




Sobre sentir a chuva:

Pingos de chuva oblíquos,
Meus desejos me colocam de frente a eles.
E aquela água fria que parece dar medo
É o que me ampara.
Aquela renda de pingos trás consigo uma melodia.
São as águas de outubro emendando os trincados da minha alma.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Desatino

Um menino me olha de lado, vira-se e num relance me pede:
- Fala-me da dor.
E eu respondo dizendo:
- A dor é a força que rompe a casca do nosso entendimento.
Ele me olha intrigado,
Levanta-se e sai assustado.
Pobre garoto,
Percebe-se que suas lágrimas não molharam suficientemente seu rosto.

Sobre caminhar:

Quando caminho pelas tardes que se findam,
Sinto um cheiro de madeira pelas ruas que caminho.
Quem olha não vê os sonhos que me levam
Quem olha pensa que são as pernas e o vento que me carregam.
Ninguém conhece a substancia que flui em mim,
Ninguém vê nada além do que não era pra de fato ser visto.






Sobre aceitação:

Não adianta aceitar as coisas
sem ter um miníma indagação.
A poeira da penteadeira
É algo além do lembrete do meu descaso
Porém não é uma exceção a tudo mais.
Tudo tem de fato uma razão por mais simples que se mostre.
As vezes as coisas são o que são,
E não há nada mais.

Sobre criar:

Eu como eterna sonhadora
Vivo a edificar castelos de luz,
Porém neles também existem noites.
E são nesses períodos onde a claridade está ausente
Que eu de fato enxergo a realidade,
Um amontoado de coisas e seus sentidos inválidos.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sobre realidade:

Tem momentos na vida que você tem de deixar de ser poeta...
Olhar pra uma parede e ver somente uma parede.

Sobre ingenuidade:

Você não me entendeu?
Não se anime com sua falsa pureza meu bem,
Não existem méritos em inocência de adultos...

Sobre vestibular:

Coma tudo o que puder...
Vamos logo engula,
O tempo é curto...
Você valerá o quanto for capaz de vomitar.


Sobre amor:

Palavras comuns tem vários significados.
Palavras RARAS são autossuficientes...
Quem fala demais esconde algo,
Quem cala consente...

Sobre a vida:

Essa confusa senhora me faz estar em uma constante perseguição de algo que ainda não sei.
Me trazendo sempre as respostas que não me servem,
E as perguntas que não podem ser respondidas.
Fazendo meu mundo se resumir as palavras que escrevo
.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Doa-se um sonho

Doa-se um sonho.
Um sonho que teima em viver,
Um sonho que acredita que as pessoas o possam sonhar,
Um sonho precipitado...
Um verdadeiro sonho.


Doa-se um sonho.
Um sonho louco quase utópico,
Um sonho insistente,
Um sonho incompreendido,
Um sonho de fazer sorrisos largos e olhos inchados.


Doa-se um sonho.
Um sonho idealista,
Um sonho de poucos irmãos,
Um sonho que não é de padaria.


Doa-se um sonho.
Um sonho para quem gosta de emoções fortes,
Um sonho pra quem deseja viver intensamente
Um sonho caçador de aventuras.



Doa-se um sonho.
Um sonho humano,
Um sonho fora do mercado, que faz questão de não se modernizar
Um sonho irritante que as vezes te faz querer ser poeta.


Doa-se um sonho.
Pois a infelicidade de que todos nós partilhamos inunda meu ser...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Malditos?

Malditos sejam aqueles que podem ver a realidade do nosso mundo,
Esses pobres sofrerão não só as suas amarguras,
Mais todas as dores de ver o caos.
Sim todos,todos eles,
Os que vagam sem rumo,
Os profetas da dor e os poetas,
Malditos os ensandecidos e os falsos loucos,
Nossos passos surdos,
Ecoam no definhar das mentes,
Todos fomos enlouquecidos, nada nos sobrará.
Escrever é algo magnifico, e ao mesmo tempo imoral,
Rabiscos de uma multiplicação infindavel de abismos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Noites frias


Sim de uma palavra descobrirão toda a minha angustia,
Um sussurro e meus segredos serão dispersos,
A mão negra levou os meus sentidos...
O que fizeste comigo?
A noite não corrompe a pureza,
São nossos olhos que aprenderam a ver de forma dolorosa,
A minha mente está leve,
Pois me leve negra noite,
Noite negra,
Mão negra,
Abismos.

Visões difusas



A aranha observava,
Pobres mortais.
Com seus corpos edificados
E cabeças destruídas

A aranha observava,
Pobres mortais.
Com suas teias invisíveis
E seus discursos imorais.

Um homem observava,
Pobre aranha,
tão feias és,
Com suas pernas esquisitas,
morrerás pelo que é.

plaft!

O que de fato é o horror da vida?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O sonho sonhador


Sua profissão era fazer as pessoas sonharem,
Mas este pobre sonho, não encontrava hospedagem,
Ele não era espaçoso, mais precisava de uma grande mente.
O primeiro homem do qual se vinculou morreu afogado,
Não que ele tivesse algo com a morte do coitado..

O sonho queria fazer bem a alguém,
Tinha ânsias de ideologia,
Logo encontrou uma mulher,
Que prazer fazer as pessoas sonharem, ele pensara.

Porem depois de alguns dias,
Quem diria?
A mesma morreu, encefalia
Pobre sonho...

Um pensamento lhe precedeu,
Foi ai que o coitado entendeu,
Nunca faria as pessoas sorrirem
Ele teve sua existência explicada
Sonho que nada!

Ele era um pesadelo.

Senhora Loucura


O louco da cidade é por todos conhecido,
Grande homem, bem vivido...
Viveu demasiado, a vida o enlouqueceu.
Perambulando pela rua,
Com seus discursos ignorados.

Ninguém ligava pra ele,
Só mais coitado,
Pra que iriam se importar?
São tantos, e estão em todos os lugares.

Uma criança que pra ele olhava,
(Só as crianças se intrigam com a realidade.)
Essa menina olhou em seus olhos,
E o deu a mão...

Depois de algumas horas,
Aparece o louco com um sorriso de palhaço,
Pintado de sangue,e um corpo morto nos braços,
Mas para aquele indigno palhaço,
Sua pequena marionete sorria.

domingo, 3 de julho de 2011

Máscara

Cabeça cheia,

Coração vazio,

Dúvidas pulsam na cabeça;

Pórem falsamente mantenho um maldito sorriso.

Falta de vergonha?

Falta de coragem!

Incertezas certas?

Pórem falsamente mantenho um maldito sorriso.

Sobra de oportunidades,

Falta de ação,

Desculpas aos montes,

Pórem falsamente mantenho um maldito sorriso.

Não suporto mais esperar,

Não suporto mais não agir.

Chega não quero mais pensar!

Só quero falsamente manter um maldito sorriso.

Pórem até quando?

Somos?

Somos?
Sim somos!
E não somos!
Iremos e já fomos,
Trazemos no ato de viver
A própria morte.
A vida é uma aposta,
A mercê da própria sorte?

A maldade travestida

A maldade travestida,
Passa diante dos bons olhos com aprovação.
A maldade travestida,
Faz do Brasil seu portuário,
A maldade travestida,
Acabou de te comprar.

Lembrança?

Falemos de nossos conflitos,
Falemos do efêmero debate existente em nós,
Vida X morte
Inicio e final?
Definimos a vida como o que de fato levaremos,
Mas se for a vida a passagem e a morte a
LEMBRANÇA?

Comparações bizarras

Todos somos como vestibulares
Perguntas sacanas,
Discursos longínquos,
Equações desnecessárias.

Só nos esquecemos
De que se parássemos para pensar,
Nosso maior gabarito
Se chamaria passado.

Diferentes?

E se formos tão diferentes,
Aponto de que nossos atos comparados,
Sejam as máximas possibilidades de igualdade?
...Sermos cada um,
Um universo.
A mesma unidade básica formando o oposto!
O entreposto,
O avesso,
O reverse,
Tempos difíceis,
A contradição se torna casual.

Meta Fora

Meta fora o que te der na cabeça,
Suba aos véus,
Ria seu riso,
Chore suas lágrimas,
Diga a viúva do falecido que Deus não falha,
Meta fora tudo que é poesia
Pois o enfeite da vida,
É metáfora.

domingo, 26 de junho de 2011

Sussuros...

Alguns me perguntaram sobre os textos que aqui estão, qual era o meu preferido.
Pois aqui está,apreciem como se esses pequenos segundos fossem os últimos de sua visão.


Poesias nada mais são que sussurros…

Sussurros de dores e tristezas do homem,

Tais carregam ironicamente sorrisos vazios,

Estampando falsas figuras.


Seres incompletos e repletos de discursos,

Já feitos e desfeitos demasiadamente…


Ouço gritos excêntricos,

Os cartazes já foram colados,

As pessoas festejam sua estupidez,

Gritam palavras incoerentes…

Pobres tolos

Morreremos todos.


domingo, 12 de junho de 2011

Pedido

Ana era uma garota diferente,
Não ligava para o que os outros diziam,
Não criava histórias fictícias,
Não sofria horrores desnecessários
Nunca criava monstros.

Era a criança perfeita
Nunca havia lágrimas
Muito menos reclamações
Não fazia pedidos
Nem indagações.

Porém em uma manhã comum,
Quando ninguém esperava
Gritou que queria morrer,
Sua mãe horrorizada
Pois-se a chorar.

O fato foi esquecido durante o dia,
Mas Ana ao deitar-se nunca mais acordou.

sábado, 11 de junho de 2011

Categorizar

Algo que não se pode categorizar
Com um genérico substantivo.
Sim, é isso que somos.
Seres repletos,
Complexos,
Que categorizam o mundo a sua volta
E o que são, inutilmente tentam categorizar.

Socialmente

Bombas de brincar,
Contos de misérias,
Felicidade para comprar.

Está não é uma fé cega!
Falham-lhe todos os outros sentidos,
Pobres tolos, com sua fé vegetativa.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Receio

Uma garota lendo um folheto
Vê uma palavra de significado desconhecido,
INDIGNAÇÃO,
Ela se vira para a avó
Que ao seu lado estava e pergunta?
Vó o que é indignação?
A velha com receio responde:
Indignação,isso é coisa de quem lê livros.
Não perca seu tempo,
Vá já a TV ligar.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

?



E se a busca incansável de respostas,
For a resposta definitiva
Daquilo que buscamos??




Parte final

Que se dane tudo o que lhes foi dito sobre a morte,
Todos mentem,tudo é mito...
Obtive minhas respostas,
Minha existência me foi explicada
Porém minha voz se esvai, pois arrancam de mim o direito
De que eu possa revelar a vocês a verdade,
Me despeço de tudo que me prende,
Parto agora para o caminho que um dia vocês também trilharão...
Não temam...
Tudo o que vocês sabem são como contos de fadas e crianças,
Um dia eles simplesmente deixam de fazer efeito.

Visões de um cego

O mundo anda cego,
Vai abre teus olhos!
Grita de longe uma velha...
Porém esses seres cegos dizem:
Estou a me ver no espelho,
Pois vejo!
Pois vejo!
Ai estais a cegueira humana.
O homem só encontrará a visão,
Quando deixar de "ver" espelhos
E enxergar através deles.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Musa

A pobre garota olha, questiona e chora,
Pra que ver o mundo desse jeito?
Amputado, incompleto e nu...
Entre agonias e desesperos,
Ela retrata a vida,
Sua musa mal amada...
Que amor?
Que vida?
Que musa?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Parte V

Quando estava vivo,
Meu maior medo,
Era não respirar;
Morrer por falta de ar.
Minha vida,
Era bem mais que uma turbulência,
Resolvi então,
Não enfrentar mais meus pequenos medos,
E por não enfrenta-los,
Tornaram-se gigantes,
A cada passo roubavam meu ar,
E em passo desesperado de loucura,
Enfrentei meu maior medo,
Morri enforcado,
Com falta de ar.

Criações de ônibus.

Sou a luz de um povo cego,
A lei em uma anarquia,
Sou a força das mãos caídas,
O profeta mudo que ninguém ouve.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Parte IX

Não preciso abrir meus olhos,
Nem sei se os tenho,
Não vejo nada além da escuridão,
Não sei se não vejo,
Ou se não existe luz,
Não sei se estou suspenso no ar,
Não sinto meu corpo,
Mal,sei se o tenho...
Ar,então...
Já senti sua falta por muito tempo,
Até perceber que não precisava mais dele.
Aqui onde nada se sente,
E tudo se volta contra mim,
Tento compreender o mundo,
E me compreender ao menos.
Parte III

Aqui onde o sol não nasce,
As horas não passam,
Onde nem eu mesmo existo,
Na loucura entorpecente do silêncio,
No vazio incalculável do nada,
A unica coisa que pode ser feita é pensar,
Pois aqui não existe nem mesmo o ar.

Parte II

Aqui onde nada existe,
É complicado demais pensar;
O remorso já ocupa quase toda a minha mente,
Vejo em flashback,
Todos os segundos de minha vida,
Me relembro de todas as dores,
Até as que eu julgava nunca terem existido,
Choro com os momentos felizes,
E como a vida poderia ter valido a pena,
Rezo,
Me nego a me aceitar;
As vezes penso que isso é um grande sonho.

terça-feira, 5 de abril de 2011


Parte I
Hoje aqui no vazio da minha morte,
Relembro minha vida;
E toda dor de ser vivida,

E agora resta-me só,
O remorso,
A lembrança
E o desejo...

Talvez um dia conte a minha história,
Mas apenas uma coisa peço a vocês:
Não procure a morte,
Espere que ela os encontre,
E dessa forma não a tema.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Coisas mínimas



Olá seguidores!

Começarei uma nova fase do meu Blog:Coisas mínimas.
Serão pequenos textos, com toda irrelevância do dia-a-dia, fatos corriqueiros e insalubridades....
Mergulhem nessa loucura!
Começarei por uma pequena série de textos, que dei o nome de: Diário de um suicida.
Dividido em seis textos,
o Diário de um suicida retrata a pós morte do mesmo...
Sintam-se mortos...
Boa Leitura!

Fim?

Além do horizonte,
Lá no firmamento,
Quatro elefantes sustentam o céu;
Um ratinho perambula...
Triste fim da humanidade...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cega evolução

Andamos sem direção,

Uma marcha rápida de uma evolução cega,

Nos tornamos verdadeiras maquinas,

E agora nos vemos desesperados…

“O que é sentir?”

A simplicidade cada vez mais distante de nós,

Milhões de rostos estranhos,etéreos,inacessíveis.

Vivemos mais…porém o tempo não é suficiente,

Pra encarar os fantasmas da verdade de frente,

Perdemos nossos valores…

Chegou o tempo em que ter sentimentos…

É ridículo,modinha,brega…

Pois bem,sejamos ridículos e não frustrados!

Pague mico,fale bobagens…

Troque o status da sua vida para disponível,

Grite suas ideologias!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sanidade(?)



Não!
A normalidade não existe!
Já havia dito uma vez e novamente repito.
A normalidade não existe!
Não sei fingir,
Não me faço de louca.
Nem tão pouco sou atriz da vida.

As vezes me temo,
As emoções me dominam,
Elas gritam desesperadamente dentro de mim,
Eu quero o intenso,
O imenso,
Não gosto nem desgosto do que sinto,
Simplesmente convivo e me aceito.

Poeta não...

Poesia é pra poeta.
Não se engane eu nunca fui,
Confesso que as vezes escrevo coisas de grande sentido,
E outras que não dizem nada com nada.
As vezes me doi enxergar o nojo da vida,
As vezes como uma boa menina enxergo a vida de uma forma pura.
Eu simplesmente escrevo,
Cheia de mim,
Cheia de dúvidas,pureza,receios e medo.

Desvendando...

Pensamentos?
Eles nunca se distanciaram de mim...
Me cercam,
Aprisionam,
Dominam.
A cabeça é uma maquina fotográfica,
Fotos que não dizem nada.
Fotos que falam tudo.
E assim está constituída a vida:
Um ver e desvendar de imagens,
Uma busca por significados ocultos,
Milhões de palavras perdidas,
E os versos meu caro?
São o escarro da vida.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

(;)

Que caia a chuva
A água no rosto,
No corpo...
O prazer do toque,
Na inocência do ato.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Caos?

A vida não é suave…

Para que amenizar a solidão?

Tudo é um caos…

E agora?

Estamos todos presos em um enfeite de natal.

Canibais (?)

Agora percebo,

Que realmente somos,

Canibais de nós mesmos,

Nos devoramos,

Devoramos os outros,

E não sabemos ao certo,

A medida dessa maldade…

Até que ponto seremos nós?

Até que ponto nos suportaremos?

Até que ponto seremos o que não queremos ser?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mudança de visão...


Vamos começar esse fim,

Olhar para os pés e ver o céu,

Dormir acordados a nossa realidade,

Vamos comer livros e contemplar maçãs.

E o que vier será apenas o recomeço…

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Andando em círculos...


Talvez eu escreva utopias,

Ou palavras sem sentido?

Penso na morte,no medo…

Vejo meus sonhos perdidos,

Procuro cegamente uma verdade.

A cada dia me afasto da vida,

Numa inútil ansiedade de chegar…

Onde?A nenhum lugar?

Abre-se a noite e estremeço

Fico entre o Céu e o Inferno

Entre o real e o irreal permaneço,

Não consigo me sobrepor a isso!

Há sempre uma lágrima,

Travando uma luta vã pela sua liberdade.

E tantos pensamento incoerentes.

Sinto-me no limite da esperança

O tempo morre e morro eu;

Resta em mim aquela lembrança,

Do agora que não se faz presente,

A infância é a única aliada dos loucos.


Crises...


Em seus corações o amor é supérfluo e as suas palavras são escarros fétidos que saem de suas bocas imundas, e os seus corpos são habitados por fantasmas horrendos,alegrai-vos com a completa ignorância ela é o cume da inocência.

Momentos...

A música invadia minhas entranhas…

Eu sentia um prazer eloquente,

O som excitava todos os meus sentidos,

Não havia espaço para dúvidas…

Enfim era Rock meu caro!

Aposta

A tristeza aguça o engenho das letras,

Lástima..

O que dizer das crianças que choram?

E dos adultos que riem sem graça?

O que dizer das palavras vomitadas a cada instante?

Como não envenenar o mundo com o excesso delas?

A vida vem cautelosa ,

Se mostrando vulgar e incapaz,

De uma resposta sucinta.

Devemos então encerrar nossas buscas

E sem nenhuma estranheza,

Nos despirmos da dúvida.

E assim a realidade está composta,

Só enxergo o presente,

E o futuro nada mais é que uma…

Aposta.

Formar(?)

Nós formamos a deformação da mente.

Qual é a diferença?

Mudamos o contexto o texto e o pretexto…

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sussuros...

Poesias nada mais são que sussurros…

Sussurros de dores e tristezas do homem,

Tais carregam ironicamente sorrisos vazios,

Estampando falsas figuras.


Seres incompletos e repletos de discursos,

Já feitos e desfeitos demasiadamente…


Ouço gritos excêntricos,

Os cartazes já foram colados,

As pessoas festejam sua estupidez,

Gritam palavras incoerentes…

Pobres tolos

Morreremos todos.

Uga!

Agora percebo,

Somos canibais de nós mesmos,

Nos devoramos,

Devoramos os outros,

E não sabemos ao certo a medida desse mal…

Até que ponto seremos nós?

Até que ponto nos suportaremos?

Até que ponto seremos o que não queremos ser?

Ants?


Penso nas formigas…

Serão elas trabalhadoras “tempos modernos”?

Ou bem mais que um símbolo o oposto disso tudo?

Enxergar…

Nossa visão…

É apenas aquilo que queremos enxergar?

Ou é aquilo que podemos?

Toda nossa capacidade,

Se abrange ao mundo?

Ou somos completamente cegos…

Cuja nossa muleta é a verdade?

Confusões

Eu abria um grande sorriso pra dizer que meu escudo era completamente seguro,

Porém um dia veio a verdade,

Eu já estava ferida antes msm de saber da existencia de uma batalha.

Sim foi ele um cavaleiro negro,

Prenda-o e traga-me a cabeça para que eu possa contemplar minha dor entregando lhe um beijo.

Transformar (?)

Abandone essa velha história de pírua!

Pois quem se deixa vencer pelo fogo,

Será algo que se deixou corromper,

Será apenas distração pra crianças mal criadas…

Devaneios

Se sentir feliz é apenas uma ilusão criada pela nossa sociedade,
É algo totalmente subjetivo e alcançável,
Até que me provem o contrário,
O que acho difícil.
Os outros animais não são felizes, nem tristes.
Eles apenas estão trancados dentro de um corpo,
Desempenhando uma função especifica pelo resto de suas vidas,
Assim como nós,
Eles apenas não sabem disso.
O erro do ser humano foi saber.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Máscara

Cabeça cheia,

Coração vazio,

Dúvidas pulsam na cabeça;

Pórem falsamente mantenho um maldito sorriso.

Falta de vergonha?

Falta de coragem!

Incertezas certas?

Pórem falsamente mantenho um maldito sorriso.

Sobra de oportunidades,

Falta de ação,

Desculpas aos montes,

Pórem falsamente mantenho um maldito sorriso.

Não suporto mais esperar,

Não suporto mais não agir.

Chega não quero mais pensar!

Só quero falsamente manter um maldito sorriso.

Pórem até quando?