terça-feira, 30 de agosto de 2011

Malditos?

Malditos sejam aqueles que podem ver a realidade do nosso mundo,
Esses pobres sofrerão não só as suas amarguras,
Mais todas as dores de ver o caos.
Sim todos,todos eles,
Os que vagam sem rumo,
Os profetas da dor e os poetas,
Malditos os ensandecidos e os falsos loucos,
Nossos passos surdos,
Ecoam no definhar das mentes,
Todos fomos enlouquecidos, nada nos sobrará.
Escrever é algo magnifico, e ao mesmo tempo imoral,
Rabiscos de uma multiplicação infindavel de abismos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Noites frias


Sim de uma palavra descobrirão toda a minha angustia,
Um sussurro e meus segredos serão dispersos,
A mão negra levou os meus sentidos...
O que fizeste comigo?
A noite não corrompe a pureza,
São nossos olhos que aprenderam a ver de forma dolorosa,
A minha mente está leve,
Pois me leve negra noite,
Noite negra,
Mão negra,
Abismos.

Visões difusas



A aranha observava,
Pobres mortais.
Com seus corpos edificados
E cabeças destruídas

A aranha observava,
Pobres mortais.
Com suas teias invisíveis
E seus discursos imorais.

Um homem observava,
Pobre aranha,
tão feias és,
Com suas pernas esquisitas,
morrerás pelo que é.

plaft!

O que de fato é o horror da vida?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O sonho sonhador


Sua profissão era fazer as pessoas sonharem,
Mas este pobre sonho, não encontrava hospedagem,
Ele não era espaçoso, mais precisava de uma grande mente.
O primeiro homem do qual se vinculou morreu afogado,
Não que ele tivesse algo com a morte do coitado..

O sonho queria fazer bem a alguém,
Tinha ânsias de ideologia,
Logo encontrou uma mulher,
Que prazer fazer as pessoas sonharem, ele pensara.

Porem depois de alguns dias,
Quem diria?
A mesma morreu, encefalia
Pobre sonho...

Um pensamento lhe precedeu,
Foi ai que o coitado entendeu,
Nunca faria as pessoas sorrirem
Ele teve sua existência explicada
Sonho que nada!

Ele era um pesadelo.

Senhora Loucura


O louco da cidade é por todos conhecido,
Grande homem, bem vivido...
Viveu demasiado, a vida o enlouqueceu.
Perambulando pela rua,
Com seus discursos ignorados.

Ninguém ligava pra ele,
Só mais coitado,
Pra que iriam se importar?
São tantos, e estão em todos os lugares.

Uma criança que pra ele olhava,
(Só as crianças se intrigam com a realidade.)
Essa menina olhou em seus olhos,
E o deu a mão...

Depois de algumas horas,
Aparece o louco com um sorriso de palhaço,
Pintado de sangue,e um corpo morto nos braços,
Mas para aquele indigno palhaço,
Sua pequena marionete sorria.