domingo, 3 de julho de 2011

Máscara

Cabeça cheia,

Coração vazio,

Dúvidas pulsam na cabeça;

Pórem falsamente mantenho um maldito sorriso.

Falta de vergonha?

Falta de coragem!

Incertezas certas?

Pórem falsamente mantenho um maldito sorriso.

Sobra de oportunidades,

Falta de ação,

Desculpas aos montes,

Pórem falsamente mantenho um maldito sorriso.

Não suporto mais esperar,

Não suporto mais não agir.

Chega não quero mais pensar!

Só quero falsamente manter um maldito sorriso.

Pórem até quando?

Somos?

Somos?
Sim somos!
E não somos!
Iremos e já fomos,
Trazemos no ato de viver
A própria morte.
A vida é uma aposta,
A mercê da própria sorte?

A maldade travestida

A maldade travestida,
Passa diante dos bons olhos com aprovação.
A maldade travestida,
Faz do Brasil seu portuário,
A maldade travestida,
Acabou de te comprar.

Lembrança?

Falemos de nossos conflitos,
Falemos do efêmero debate existente em nós,
Vida X morte
Inicio e final?
Definimos a vida como o que de fato levaremos,
Mas se for a vida a passagem e a morte a
LEMBRANÇA?

Comparações bizarras

Todos somos como vestibulares
Perguntas sacanas,
Discursos longínquos,
Equações desnecessárias.

Só nos esquecemos
De que se parássemos para pensar,
Nosso maior gabarito
Se chamaria passado.

Diferentes?

E se formos tão diferentes,
Aponto de que nossos atos comparados,
Sejam as máximas possibilidades de igualdade?
...Sermos cada um,
Um universo.
A mesma unidade básica formando o oposto!
O entreposto,
O avesso,
O reverse,
Tempos difíceis,
A contradição se torna casual.

Meta Fora

Meta fora o que te der na cabeça,
Suba aos véus,
Ria seu riso,
Chore suas lágrimas,
Diga a viúva do falecido que Deus não falha,
Meta fora tudo que é poesia
Pois o enfeite da vida,
É metáfora.