quinta-feira, 14 de abril de 2011

Musa

A pobre garota olha, questiona e chora,
Pra que ver o mundo desse jeito?
Amputado, incompleto e nu...
Entre agonias e desesperos,
Ela retrata a vida,
Sua musa mal amada...
Que amor?
Que vida?
Que musa?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Parte V

Quando estava vivo,
Meu maior medo,
Era não respirar;
Morrer por falta de ar.
Minha vida,
Era bem mais que uma turbulência,
Resolvi então,
Não enfrentar mais meus pequenos medos,
E por não enfrenta-los,
Tornaram-se gigantes,
A cada passo roubavam meu ar,
E em passo desesperado de loucura,
Enfrentei meu maior medo,
Morri enforcado,
Com falta de ar.

Criações de ônibus.

Sou a luz de um povo cego,
A lei em uma anarquia,
Sou a força das mãos caídas,
O profeta mudo que ninguém ouve.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Parte IX

Não preciso abrir meus olhos,
Nem sei se os tenho,
Não vejo nada além da escuridão,
Não sei se não vejo,
Ou se não existe luz,
Não sei se estou suspenso no ar,
Não sinto meu corpo,
Mal,sei se o tenho...
Ar,então...
Já senti sua falta por muito tempo,
Até perceber que não precisava mais dele.
Aqui onde nada se sente,
E tudo se volta contra mim,
Tento compreender o mundo,
E me compreender ao menos.
Parte III

Aqui onde o sol não nasce,
As horas não passam,
Onde nem eu mesmo existo,
Na loucura entorpecente do silêncio,
No vazio incalculável do nada,
A unica coisa que pode ser feita é pensar,
Pois aqui não existe nem mesmo o ar.

Parte II

Aqui onde nada existe,
É complicado demais pensar;
O remorso já ocupa quase toda a minha mente,
Vejo em flashback,
Todos os segundos de minha vida,
Me relembro de todas as dores,
Até as que eu julgava nunca terem existido,
Choro com os momentos felizes,
E como a vida poderia ter valido a pena,
Rezo,
Me nego a me aceitar;
As vezes penso que isso é um grande sonho.

terça-feira, 5 de abril de 2011


Parte I
Hoje aqui no vazio da minha morte,
Relembro minha vida;
E toda dor de ser vivida,

E agora resta-me só,
O remorso,
A lembrança
E o desejo...

Talvez um dia conte a minha história,
Mas apenas uma coisa peço a vocês:
Não procure a morte,
Espere que ela os encontre,
E dessa forma não a tema.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Coisas mínimas



Olá seguidores!

Começarei uma nova fase do meu Blog:Coisas mínimas.
Serão pequenos textos, com toda irrelevância do dia-a-dia, fatos corriqueiros e insalubridades....
Mergulhem nessa loucura!
Começarei por uma pequena série de textos, que dei o nome de: Diário de um suicida.
Dividido em seis textos,
o Diário de um suicida retrata a pós morte do mesmo...
Sintam-se mortos...
Boa Leitura!

Fim?

Além do horizonte,
Lá no firmamento,
Quatro elefantes sustentam o céu;
Um ratinho perambula...
Triste fim da humanidade...