segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cega evolução

Andamos sem direção,

Uma marcha rápida de uma evolução cega,

Nos tornamos verdadeiras maquinas,

E agora nos vemos desesperados…

“O que é sentir?”

A simplicidade cada vez mais distante de nós,

Milhões de rostos estranhos,etéreos,inacessíveis.

Vivemos mais…porém o tempo não é suficiente,

Pra encarar os fantasmas da verdade de frente,

Perdemos nossos valores…

Chegou o tempo em que ter sentimentos…

É ridículo,modinha,brega…

Pois bem,sejamos ridículos e não frustrados!

Pague mico,fale bobagens…

Troque o status da sua vida para disponível,

Grite suas ideologias!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sanidade(?)



Não!
A normalidade não existe!
Já havia dito uma vez e novamente repito.
A normalidade não existe!
Não sei fingir,
Não me faço de louca.
Nem tão pouco sou atriz da vida.

As vezes me temo,
As emoções me dominam,
Elas gritam desesperadamente dentro de mim,
Eu quero o intenso,
O imenso,
Não gosto nem desgosto do que sinto,
Simplesmente convivo e me aceito.

Poeta não...

Poesia é pra poeta.
Não se engane eu nunca fui,
Confesso que as vezes escrevo coisas de grande sentido,
E outras que não dizem nada com nada.
As vezes me doi enxergar o nojo da vida,
As vezes como uma boa menina enxergo a vida de uma forma pura.
Eu simplesmente escrevo,
Cheia de mim,
Cheia de dúvidas,pureza,receios e medo.

Desvendando...

Pensamentos?
Eles nunca se distanciaram de mim...
Me cercam,
Aprisionam,
Dominam.
A cabeça é uma maquina fotográfica,
Fotos que não dizem nada.
Fotos que falam tudo.
E assim está constituída a vida:
Um ver e desvendar de imagens,
Uma busca por significados ocultos,
Milhões de palavras perdidas,
E os versos meu caro?
São o escarro da vida.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

(;)

Que caia a chuva
A água no rosto,
No corpo...
O prazer do toque,
Na inocência do ato.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Caos?

A vida não é suave…

Para que amenizar a solidão?

Tudo é um caos…

E agora?

Estamos todos presos em um enfeite de natal.

Canibais (?)

Agora percebo,

Que realmente somos,

Canibais de nós mesmos,

Nos devoramos,

Devoramos os outros,

E não sabemos ao certo,

A medida dessa maldade…

Até que ponto seremos nós?

Até que ponto nos suportaremos?

Até que ponto seremos o que não queremos ser?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mudança de visão...


Vamos começar esse fim,

Olhar para os pés e ver o céu,

Dormir acordados a nossa realidade,

Vamos comer livros e contemplar maçãs.

E o que vier será apenas o recomeço…

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Andando em círculos...


Talvez eu escreva utopias,

Ou palavras sem sentido?

Penso na morte,no medo…

Vejo meus sonhos perdidos,

Procuro cegamente uma verdade.

A cada dia me afasto da vida,

Numa inútil ansiedade de chegar…

Onde?A nenhum lugar?

Abre-se a noite e estremeço

Fico entre o Céu e o Inferno

Entre o real e o irreal permaneço,

Não consigo me sobrepor a isso!

Há sempre uma lágrima,

Travando uma luta vã pela sua liberdade.

E tantos pensamento incoerentes.

Sinto-me no limite da esperança

O tempo morre e morro eu;

Resta em mim aquela lembrança,

Do agora que não se faz presente,

A infância é a única aliada dos loucos.


Crises...


Em seus corações o amor é supérfluo e as suas palavras são escarros fétidos que saem de suas bocas imundas, e os seus corpos são habitados por fantasmas horrendos,alegrai-vos com a completa ignorância ela é o cume da inocência.

Momentos...

A música invadia minhas entranhas…

Eu sentia um prazer eloquente,

O som excitava todos os meus sentidos,

Não havia espaço para dúvidas…

Enfim era Rock meu caro!

Aposta

A tristeza aguça o engenho das letras,

Lástima..

O que dizer das crianças que choram?

E dos adultos que riem sem graça?

O que dizer das palavras vomitadas a cada instante?

Como não envenenar o mundo com o excesso delas?

A vida vem cautelosa ,

Se mostrando vulgar e incapaz,

De uma resposta sucinta.

Devemos então encerrar nossas buscas

E sem nenhuma estranheza,

Nos despirmos da dúvida.

E assim a realidade está composta,

Só enxergo o presente,

E o futuro nada mais é que uma…

Aposta.

Formar(?)

Nós formamos a deformação da mente.

Qual é a diferença?

Mudamos o contexto o texto e o pretexto…