quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Molduras de Vânia. Parte III






Estávamos nus na cama de um motel sem nome, eu respirava pesadamente, meu corpo molhado de suor refletia a luz fazendo com que eu parecesse mais branca que o comum, e o cabelo colado no rosto dava-me um ar de despreocupação; Ele bebia uma cerveja e me fitava, seu olhar sobre o meu corpo, era como um grito aos instintos; e então eu me indagava o que somos um ao outro e minha mente silenciada, pois existe apenas esse sentimento sem nome, apetite mediocremente tenta descrever.
Mudo a rota de meus pensamentos e olhando para o seu sexo saúdo o desejo e o objeto desejado. Ele desliza sua falta de pudor pelo meu corpo, me possui sem promessas, me profana, devasta.
 Quero cair desfalecida, talvez meu apetite se mantenha pelo simples fato de não haver pedidos de amor, que os deuses dancem sobre nossas cabeças, enquanto nossos corpos os agradecem a vida, da forma mais autentica, que as ninfas mantenham nossa chama cada dia mais vibrante, e fica aqui registrado o meu mais honesto obrigada a  senhora Loucura, a verdadeira dona do mundo, perdoem-me todos os outros deuses, pois ela é a essência vital pra qualquer um de nós, mortais ou não.

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