quarta-feira, 4 de julho de 2012

Passagens imaginativas.


Onde já se viu mulher como eu meio babaca, toda vazia
Sorrir, rir, júbilos e ósculos?
Nada parece ter sentido, a gramática me acerta nos olhos
Mas pobre dela estou sem lentes
Cai submissa, para um alguém que diz ser assim tão abismo quanto eu
Não vejo o que te escuto, 
Se isso parece não fazer sentido, imagine o verbo interesse no meu dicionário.
Eu normalmente te disse que não via as coisas como elas eram.
O meu medo é ter medo de ter medo e ter medo de amar
Já dizia o filósofo e o meu ser "Quando se olha para o abismo, ele olha pra você"
Mas se então, olhando para o nada você se completar?
Sei que o meu suposto interesse pode a qualquer momento se dissolver
Então irei te mostrar o céu azul e lhe entregar uma pequena porção do meu infinito,
E se nisso tudo você me encontrar, peço encarecidamente que "me devolva-me"

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