quarta-feira, 4 de julho de 2012

Além da suposição do verbo ver.


Rodopios dentro de si,
O balé das almas se inicia.
Cada Ser é um espetáculo
E sua plateia é na verdade o próprio protagonista;
O engenho das palavras é demasiado impróprio para expressar
Mas é o que cabe ao momento, é o que temos por agora...
Como Malkovick que entra em sua própria mente
Como estar na Bahia congelando de frio
Porém, os escombros aparecem
Sabe aquela sujeira embaixo do tapete?
Pois bem...
São os inoportunos do eu, que não dá simplesmente para pisar e fingir que morreu.
Temos de nos certificar do que se trata pois como já dizia nosso tio Newton
Com sua terceira lei nada descabeçada, se você bater meu bem vai doer a mão.
Não se deve descansar, o fácil é um óbvio malogro sucateado 
Nos resta então o extermínio, eliminar essas cascas que carregas
Achamos que são partes de nós, todavia nos enganamos...
Esses inoportunos nos impedem de conhecer o que nos é divino
Dentro do ovo, existe algo.
Caindo no próprio abismo, o protagonista descobre em um rompante que era cego
A racionalidade se esvai com súplicas, tentando o converter.
Todas as janelas da alma estavam abertas, E mal sabia ele da existência das mesmas
E então tudo se divide e deve ele escolher onde pisar. 


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