quinta-feira, 21 de junho de 2012

Imoral, ou não.


E então a garota encontrava-se ali perdida em seu mundo, em seu reino de palavras,
E num rompante de tempo, num determinado momento que sua mente não se focava em seus olhos,
Ele fez-se em sua frente e a tomou daquele lugar
Não, essa não é uma poesia romântica,
Não foram se amar nem algo do tipo, foram tão somente falar bobeiras 
Na verdade ela não conseguia falar muitas coisas, os olhos, aqueles olhos as desnorteavam,
Ela sonhava com ele e desejava rápido, mais rápido
Mas ela não poderia o ter, em outra frequência encontra-se o tal,
Ele amava outra garota e sim ela queria consuma-lo
Sim meus caros o desejo aumenta ao passo que ela o observa, todos os dias a mesma programação a persegue,
Em sonhos ela se desfaz, mas dizer será capaz?
Queria se surpreender com uma resposta mal intencionada
Mais parece ele não ter os princípios corrompidos como os delas.
Ela se sente imoral, em meio a tudo o que é correto: seu corpo pulsa: olhos, cabelos, pele...
Porém a noite finda-se e essa garota descabelada vai deitar-se sozinha,
Pois o desejo de forma inconsciente se desfaz no seu sono, e seu corpo nu reflete a luz tênue da rua
Que transpassando a sua janela jorra em seus sonhos...

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